Pulso pelo novo!
Friedrich Nietzsche
De que verdade falamos?
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Relatórios das oficinas
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel ferreira
No DE CURSISTAS:12
RELATÓRIO DO MÊS DE julho/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA INTRODUTÓRIA
DATA: 27/07/2009
Objetivo da oficina: Apresentar o Programa Gestar II, através do Guia Geral.
Acontecimentos importantes: A acolhida do professor cursista deu-se de forma bastante descontraída, promovendo um momento de apresentação pessoal e profissional, com o objetivo de se construir um perfil inicial da turma, com dados como nome, formação, função e expectativa em relação ao curso.
Nesse encontro destacou-se a apresentação do programa com sua estrutura, pilares objetivos e principais ações, com estudo do guia geral, entregue junto ao kit com Cadernos de Teoria e Prática e AAA correspondente.
Tratou-se, também, de questões relativas à carga horária e cronograma de encontros presenciais.
Ponto positivo: Esse estudo salientou a importância do cumprimento dos deveres do professor cursista, principalmente sobre a necessidade dos estudos individuais e dos pré-requisitos para sua certificação.
Foi bem destacado, pelos cursistas, o valor do plantão e do acompanhamento pedagógicos nesse processo de formação continuada.
Ponto a ser revisto: Devem ser retomadas, em outras oficinas, questões relativas ao conteúdo dos realatórios dos “Avançando na Prática”, pois o tempo previsto não foi suficiente.
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel ferreira
No DE CURSISTAS:12
RELATÓRIO DO MÊS DE agosto/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA DE PROJETOS
DATA: 21 /08/2009
Objetivo da oficina: Discutir as etapas e elaboração de um projeto.
Acontecimentos importantes: Através de uma dinâmica de grupo, “Malas Prontas”, os cursistas foram sensibilizados com questões relativas a sonhos, desejos, empenho, persistência necessidades e superação de dificuldades.
Foram sistematizados conteúdos sobre a Pedagogia de projetos, a partir de teóricos como Nilbo Nogueira, Miguel Arroyo, Ingedore koch, Celso Antunes, entre outros. A partir daí, foram dadas orientações para elaboração de projeto e suas etapas, partindo do eixo problemática – temática – ações possíveis, com participação efetiva dos cursistas, que relataram experiências nesse sentido.
Ponto positivo: Enfatizou-se e discutiu-se a necessidade da interação do aluno no processo da construção do conhecimento a fim de viabilizar a aprendizagem significativa.
Ponto a ser revisto: Devido a falta de vivência em projetos, revelada por um bom número de cursistas, faz-se necessário reforçar conteúdos e mais orientações sobre essa elaboração nos plantões pedagógicos.
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel ferreira
No DE CURSISTAS:12
RELATÓRIO DO MÊS DE setembro/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA DO TP 3: GÊNEROS TEXTUAIS
DATA: 03 /09/2009
Objetivo da oficina: Caracterizar os gêneros textuais.
Acontecimentos importantes: O encontro foi iniciado com reflexões sobre o conceito de texto, sobre o modo como ele é trabalhado em sala e como contempla os objetivos do estudo da Língua Portuguesa, segundo o PCN.
Partindo para o estudo dos gêneros textuais, esclareceram-se dúvidas sobre suporte, portador, serviço e canal, caracterizando também, textos multimodais, hibridização e transmutação de gêneros, diferenças entre gêneros e tipos textuais e a importância desse trabalho nas aulas de Língua Portuguesa.
Em grupos, os cursistas planejaram e apresentaram uma proposta de atividade de leitura, interpretação e produção textual para séries do Ensino Fundamental II, a partir de textos indicados no TP 3, focalizando a estrutura formal, conteúdo informacional e funcional, além da adequação às séries propostas.
Ponto positivo: Foi muito produtiva a discussão sobre gêneros e tipos textuais e o envolvimento dos cursistas, com a diversidade de gêneros textuais expostos e comentados na sala também foi bastante enriquecedor. Destacaram que todos eram textos de fácil acesso tanto patra eles, como para os alunos e que isso favorecia um bom trabalho co textos na sala de aula.
Ponto a ser revisto: Seria preciso mais tempo para mediação da elaboração da proposta da atividade de leitura, em grupos, a fim de orientar melhor os cursistas em relação às habilidades contempladas em cada uma, assim como a relação com as atividades do AAA 3. Pode-se retomar esse ponto nos plantões pedagógicos.
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel ferreira
No DE CURSISTAS:12
RELATÓRIO DO MÊS DE setembro/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA DE AVALIAÇÃO
DATA: /09/2009
Objetivo da oficina: Discutir sobre as formas de avaliar, suas implicações e resultados no processo aprendizagem. Analisar e conhecer o sistema de avaliação do SAEB – Prova Brasil e ENEM.
Acontecimentos importantes: Efetuou-se discussão sobre concepções de currículo e sua articulação com a avaliação. Os cursistas interagiram sobre tipos de avaliação e estratégias adotadas em sua prática pedagógica.
Abordou-se, também, a proposta da avaliação externa, como o ENEM e a Prova Brasil, sistematizando-se sobre seus objetivos e métodos.
Ponto positivo: Em grupos, os cursistas analisaram itens da Prova Brasil a partir da Matriz de Referência de Língua Portuguesa, identificando os descritores contemplados por cada um.
Houve significativo interesse dos cursistas por esse trabalho, sendo salientado por eles a relação dessa abordagem com as competências e habilidades definidas no PCN e, portanto, a necessidade de se inserir essa prática em seus planejamentos.
Ponto a ser revisto: Como a grande maioria dos professores não conheciam sequer a matriz de referência da Prova Brasil, cabe reforçar um trabalho com os descritores ao longo do curso, em cada oficina realizada, através de atividades propostas nos AAAs.
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADORA-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel Ferreira
No DE CURSISTAS:12
RELATÓRIO DO MÊS novembro/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA TP 06DATA: 10/11/2009
Objetivo da oficina: Refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita de textos. .
Acontecimentos importantes: O encontro foi iniciado com relato de experiências sobre as atividades aplicadas. Em seguida o acolhimento: Vídeo “Espermatozóides” fizemos uma relação com o tema da oficina. Para vivenciar a argumentação foi realizada uma dinâmica “Quem você salvaria?” Em seguida partimos para o estudo sobre tipos de argumentos e fazendo relação com a dinâmica. E assim refletir sobre: Para quem escrevo? (interlocutores); Por que escrevo? (objetivo); O que escrevo? (assunto); Como escrevo? (modo de dizer – linguagem); Que gênero escolho? Em grupo os cursistas produziram textos a partir de uma situação apresentada (Cada grupo receberá duas imagens de uma casa, para a partir delas construir um texto seguindo o comando. Corretor de imóveis , Noivo, Dona de casa, Arquiteto, Ladrão.
Ponto positivo: As discussões sobre os tipos de argumentos e a produção do texto produzido no início da oficina e as refleções sobre o processo de construção:Como as idéias foram organizadas para chegar à produção da propaganda? No que nos baseamos para expor nossas idéias? Quais estratégias utilizamos para criar o texto? Destacaram a necessidade desse trabalho como para os alunos
Ponto a ser revisto: Seria preciso mais tempo para mediação da elaboração da proposta da atividade de leitura, em grupos, a fim de orientar melhor os cursistas em relação às habilidades contempladas em cada uma, assim como a relação com as atividades do AAA 6. Pode-se retomar esse ponto nos plantões pedagógicos.
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADORA-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel Ferreira
No DE CURSISTAS: 12
RELATÓRIO DO MÊS DE Novembro /2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA DO TP 1
DATA: 17 /11/2009
Objetivo da oficina: : Discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos
Acontecimentos importantes:
O encontro foi iniciado com reflexões sobre as diversas situações de uso da linguagem a que estamos submetidos durante todo o tempo e sobre como a escola se comporta diante da proposta de da variação linguística. O conhecimento prévio dos cursista foi mobilizado a partir dos seguintes textos:
“_ Og v6s naum tm 9da10?” e “Gosdemaisdocês” Analisando o entendimento, o contexto e a situação de uso da língua.
Foi dramatizado pelos cursistas situações sócio-comunicativas para se fazer relações e considerações dentro da perspectiva da situação recebida e do papel social de personagens,retratando a fala diante do fato apresentado observando as características, finalidade, possíveis interlocutores, possível intenção do locutor, linguagem, entre outros das situações de uso da língua.
O estudo sobre Variação linguística contemplou : Níveis e tipos; Variação Dialetal ; Variação Regional; Variação de caráter Social e profissional e variação etária; Variação de registro e grau de formalismo; Modalidades de uso e sintonia.
. Em grupos, os cursistas planejaram e apresentaram uma proposta de atividades de Variação Lingüística para séries do Ensino Fundamental II, a partir de textos indicados no TP 01 e AAA.
Ponto positivo: Foi muito produtiva e divertida o trabalho com a Variação Linguística.
. Ponto a ser revisto: As orientações e sugestões que surgiram na oficina não serão aplicadas em sala de aula esse ano, por falta de tempo no calendário escolar.
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel Ferreira
No DE CURSISTAS: 12
RELATÓRIO DO MÊS DE Novembro/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA DO TP 2DATA: 24 /11/2009
Objetivo da oficina: Compreender a noção de Estilo e como se constrói a Coerência nos textos
Acontecimentos importantes:
O encontro foi iniciado com reflexões sobre que palavras são mais importantes em um texto,quais podem ser retiradas do texto, sem prejudicar seu sentido. A diversidade de estilos e as relações com coerência textual e como se constrói a coerência textual, considerando os conhecimentos prévios, pistas textuais, gênero, entre outros, foram pontos de destaque com relação ao estudo proposto para a oficina, Observou-se que a coerência não está apenas no texto, depende também dos interlocutores entre outros fatores.
Com a leitura do Texto de Referência do TP, foi feita considerações sobre os morfemas e os lexemas. Posteriormente a aplicação desse conhecimento.
. Em grupos, os cursistas planejaram e apresentaram uma proposta de atividade de leitura, interpretação e produção textual para séries do Ensino Fundamental II, a partir de textos indicados no TP 5, focalizando a estrutura formal, conteúdo informacional e funcional, além da adequação às séries propostas.
Ponto positivo: Foi muito animada, criativa e produtiva essa oficina. A participação e interesse cresce a cada momento. As atividades desenvolvidas e socializadas pelos grupos estavam coerentes com a proposta indicada.
Ponto a ser revisto: Apenas uma atividade pode ser vista no AAA, aula 2 página 50 unidade 18, o tempo é pouco para fazer considerações sobre as atividades deste caderno, concentrando, assim o estudo mais no TP durante a oficina.
PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
ÁREA DE FORMAÇÃO:
LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: Daniela Andrade Nobre
COORDENADOR DA ÁREA DE LP:
PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR ( x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UNB: Isabel Ferreira
No DE CURSISTAS: 12
RELATÓRIO DO MÊS NOVEMBRO/2009
MUNICÍPIO/ESTADO: Ilhéus / BA
DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS
OFICINA DE PORTFÓLIODATA: 06/10/2009
Objetivo da oficina: Possibilitar aos cursistas uma reflexão sobre Portfólio como um procedimento de avaliação, bem como subsidiá-los no processo de construção desse instrumento.
Analisar os Ante-Projetos, de acordo com os critérios de Avaliação.
Acontecimentos importantes: O acolhimento aconteceu com a mensagem: “Se andarmos apenas por caminhos já traçados, chegaremos apenas aonde os outros chegaram.” Alexander Graham Bell
Após a dinâmica da Flor, ouvir a música “TOCANDO EM FRENTE” Questionando sobre: Que idéias/sentimentos a música sugere, a que versos podemos relacionar as palavras: DESCOBERTA, CONSTRUÇÃO, CRITICIDADE, REFLEXÃO, DESAFIO, EXPERIÊNCIA, APRENDIZAGEM, DINAMISMO. Fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios através da Tempestade de Idéias: O que é um portfólio? (Fazendo o registro dessas idéias para explorá-las durante a sistematização). Em seguida fundamentar a construção de um Portfólio através da leitura e discussão do texto “O que é um Portfólio”
Após a apresentação dos elementos que compõem um portfólio do GESTAR comentando cada um deles os grupos produziram um esboço de um portfólio.
Ponto positivo: Enfatizou-se e discutiu-se a importância de uma avaliação a partir de um portfólio, a motivação dos grupos foi excelente. Todos os elementos do Portfólio poderam ser analisados e elaborados em forma de simulação: CAPA, CONTRA CAPA, SUMÁRIO; INTRODUÇÃO; DESENVOLVIMENTO – Parte 1; DESENVOLVIMENTO – Parte 2; CONCLUSÃO, ANEXOS E BIBLIOGRAFIA
Ponto a ser revisto: Devido a falta de vivência em portfólio, revelada por um bom número de cursistas e a distância entre a oficina aplicada e a elaboração do Portfólio, faz-se necessário reforçar conteúdos e mais orientações sobre essa elaboração nos plantões pedagógicos.
Meu memorial de leitura
Meus primeiros passos como profissional de educação deram-se ainda no Ensino Médio, no curso do Magistério. Lá estive como regente de classe pela primeira vez, ainda na condição de estagiária, com uma turma de alunos, planos de aulas, algumas expectativas e muitos receios.
Desde então, minha trajetória profissional tem estado vinculada durante os últimos 25 anos à área de educação, mais especificamente ao estudo da nossa língua. Concluí minha graduação em Letras, com habilitação em Língua Inglesa e Literaturas Brasileira e Portuguesa e, como reflexo da formação recebida até então, minha atuação como professora de Língua Portuguesa configurava-se extremamente tradicional. Nesse período, ao conhecer as idéias de Paulo Freire surgiram meus primeiros questionamentos sobre minha práxis pedagógica e os objetivos da educação.
No eixo da proposta de ação-reflexão-ação, o conceito de conhecimento deixou de ser algo possuído, de forma pontual e fragmentada, para ser construído, de forma processual e contextualizada. Surgiram, então, novas palavras chaves no meu caminhar como investigar, ressignificar, inovar e dinamizar.
Efetivou-se em mim a concepção de que, como educadora, torna-se premente a necessidade de constantes perguntas sobre nosso trabalho, nosso papel e nossa responsabilidade de abrir o campo social e do político para produtividade e a polissemia, para a multiplicidade de mundividências.
Era preciso conhecer mais, experienciar outros saberes e assim o fiz. Minha primeira especialização no Curso de Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa constituiu-se a partir de questionamentos sobre concepções de língua e o ensino da gramática, conduzindo-me a pesquisar sobre o tema “A tipologia gramatical e a elaboração de modelos cognitivos no desenvolvimento, produção e compreensão da linguagem”.
Trilhando esse caminho, passei a atuar no ensino noturno, na Educação de Jovens e Adultos. Novos desafios, experiências novas que pediram estratégias diferenciadas. Mas um marco na minha construção de conceitos de língua e de seus objetivos.
Segundo os PCN’s de Língua Portuguesa, um dos objetivos do ensino da Língua Portuguesa é expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados.
.Como, pois, constituir minha prática de forma que viabilizasse o processo do “assumir a palavra”? Essa é uma idéia que implica no posicionamento do sujeito que se auto-interroga e se compreende como sujeito de sua própria história. Evidencia-se, então, a necessidade de o ensino da língua capacitá-lo a se tornar um formulador de novos caminhos, reinventando novos modos de transformação social onde atua, onde vive.
Iniciei, dessa forma, novo processo de pesquisa. Dessa vez com o tema “Ensino de Língua Portuguesa na EJA: critérios de seleção de textos em sua articulação com o letramento”. Nesse período, atuava como formadora do programa GESTAR II- Gestão em Aprendizagem Escolar, onde aprofundei estudos sobre gêneros textuais e letramento, o que muito motivou essa pesquisa.
Minhas turmas de EJA eram laboratórios das descobertas e ressignificações efetivadas no GESTAR II. Lá experienciei concepções teórico-metodológicas, enquanto formadora do programa, oportunizando-me a articulação de um processo de formação-ação-investigação-ação.
Acreditando que “cada um de nós constrói a sua história e cada um carrega em si o dom de ser capaz e ser feliz”, eu, a professora formadora ou a formadora professora, sem esquivar-me da experimentação e apropriação de novos saberes e de novos sabores, continuo buscando possibilidades, tanto para minha vida acadêmica, como para todos que a permeiam.
Assim, concluo o presente memorial, utilizando a letra de uma música de Ivan Lins que traduz bem todo esse percurso que ainda se constrói em mim.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
LEITURA E CIDADANIA
Ursula Blattmann
Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento de Ciência da InformaçãoProfessora no Curso de Biblioteconomia e no Mestrado de Ciência da InformaçãoDiretora de Formação Política e Profissional da FEBAB (2002-2005) Florianópolis/SC - Brasile-mail: ursula@ced.ufsc.br
Noeli Viapiana
Universidade Federal de Santa Catarina Estudante do Curso de Biblioteconomia da UFSCFlorianópolis/SC – Brasile-mail: noeli_viapiana@yahoo.com.br
Resumo:
1 IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO
2 AMBIENTE DE LEITURA
Em sociedades como a nossa, cujos traços característicos são a exclusão e o autoritarismo, as oportunidades culturais não chegam de igual forma a todas as camadas sociais. E de maneira mais difícil a literatura, por se tratar de arte escrita e que conta com o poder de uma boa imaginação, sem ter a seu favor o recurso da imagem, da cor e outros.
Pode-se comentar, que precisa existir mecanismos para garantir a busca, o acesso e uso da informação. Além disso, a literatura vista como arte escrita, conta com o poder da imaginação estimulando o raciocínio e a interpretação. É preciso saber conciliar a estética e as técnicas de leitura. O ser humano vive e convive em sociedade, portanto tudo acontece em contexto social, econômico, cultural, educacional e político. Desde a colonização se observa um cruel processo de segregação das camadas sociais desfavorecidas de cultura escrita, o qual permitiu (e ainda permite) a alguns, não só o acesso, mas a detenção dos produtos culturais eruditos, e legou a outros, de maneira tirânica, apenas uma parte da cultura, a qual chamou pejorativamente de popular.A falta de intimidade com a palavra escrita, com livros, revistas e jornais entre os alfabetizados não é um problema recente. Já em 1936 Mário de Andrade, então criador do primeiro Departamento de Cultura de São Paulo, dizia: “A disseminação no povo do hábito de ler criará fatalmente uma população urbana mais esclarecida, mais capaz de vontade própria, menos indiferente à vida nacional.”E lamentavelmente o tempo passa, no caso mais de meio século, e ainda o povo não tem o acesso para fazer uso da informação. Os poucos locais públicos de acesso à informação estão muitas vezes com acervos desatualizados e com bibliotecários que pouco conseguem fazer para tornarem suas bibliotecas espaços dignos para a conquista da cidadania.
2.1 Projetos de leituras
3 CONCLUSÕES
A leitura é a mola propulsora na libertação do pensamento e possibilita desencadear reflexões e desenvolver ações para melhoria da cidadania e desenvolvimento do ser humano.Concordamos e enfatizamos as sábias palavras de Ana Maria de Oliveira: “Sensibilidade não escolhe proveniência social. Negar às camadas populares o direito à inclusão através da leitura é negar às pessoas a condição de seres de vontade, instigadas pelos fenômenos da vida, é privá-las do acesso à apropriação da palavra como construção da identidade.”Cabe ao bibliotecário, ser estimulador de leituras, não pode ficar omisso ao que acontece com a população menos privilegiada. Precisa ser criativo e ousado para desencadear mudanças eficazes na sociedade. O bibliotecário deve ocupar o seu lugar efetivamente como um profissional que promove a cultura e educação no país.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LINDOSO, Felipe. O Brasil pode ser um país de leitores? Política para a cultura / política para o livro. São Paulo : Summus, 2004. ISBN 8532308600NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al (org). Ler e escrever. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2001.OLIVEIRA, Ana Maria de. A leitura como inclusão social: as camadas populares e os clássicos. Revista espaço acadêmico, v.3, n. 26, jul. 2003. ISSN 1519-6186 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26coliveira.htm SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003. 128pSOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., v.23, n.81, p.143-160, dez. 2002. ISSN 0101-7330
NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al (org). Ler e escrever. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2001.OLIVEIRA, Ana Maria de. A leitura como inclusão social: as camadas populares e os clássicos. Revista espaço acadêmico, v.3, n. 26, jul. 2003. ISSN 1519-6186 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26coliveira.htm
OLIVEIRA, Ana Maria de. A leitura como inclusão social: as camadas populares e os clássicos. Revista espaço acadêmico, v.3, n. 26, jul. 2003. ISSN 1519-6186 Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/026/26coliveira.htm